pedalada fiscal

A "pedalada fiscal" foi um escândalo político e econômico que abalou o Brasil em 2015. A expressão se refere a uma manobra contábil utilizada pelo governo para maquiar as contas públicas, adiando o repasse de recursos a bancos públicos para que estes pagassem benefícios sociais e previdenciários. O objetivo era o de aliviar o orçamento federal e evitar o descumprimento da meta fiscal. No entanto, essa prática foi considerada ilegal pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que entendeu que houve uma espécie de empréstimo ilegal do governo aos bancos públicos. Com isso, a presidente Dilma Rousseff foi enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal e sofreu um processo de impeachment, que culminou em sua destituição do cargo em 2016. A "pedalada" teve graves consequências para a economia brasileira, como o aumento da dívida pública, a inflação elevada e o desemprego. Além disso, revelou uma série de problemas estruturais do país, como a falta de transparência e a má gestão dos recursos públicos. Atualmente, o Brasil ainda sofre com os reflexos da "pedalada", com a necessidade de ajustes fiscais e reformas estruturais para garantir a estabilidade econômica e o bem-estar da população.